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Como praticar a escuta ativa e melhorar o relacionamento entre empresa e colaboradores

Parar e ouvir alguém envolve muito mais do que parece. E se antes o setor de recursos humanos atuava com o objetivo de integrar empresa e colaboradores, hoje a escuta ativa passou a ser item obrigatório para desempenhar um bom papel dentro deste departamento.

Nos últimos tempos, depois do home office e de outras transformações que o isolamento social impôs, saber como ouvir alguém é uma das tendências do setor de RH. Além disso, apesar de parecer um ato simples, ele envolve doação, empatia e habilidades que mesclam as áreas pessoal e profissional.

Afinal, a comunicação oral é uma das principais ferramentas para garantir o sucesso na conexão entre líderes e gestores. E, parar para escutar a queixa, sugestão ou história de alguém pode trazer mais informações do que se espera e ajudar a encontrar a solução que você busca.

Você sabe o que é a escuta ativa?

O termo foi definido por Thomas Gordon, conhecido por ser um dos pioneiros na difusão das técnicas de comunicação.

A escuta ativa é um conceito no qual um interlocutor fala, enquanto um ouvinte ouve, compreende e interpreta com atenção a mensagem emitida. Até porque não há nada pior que sentir que ninguém está ouvindo o que você diz. Por isso, esta ação se torna ainda mais poderosa porque desperta a leitura da linguagem corporal.

Nesta técnica, mais do que apenas escutar, é importante demonstrar interesse naquilo que é dito. Logo, para o departamento de RH, líderes e gestores, esta pode ser uma chance de melhorar e estreitar o relacionamento com os funcionários. Sendo assim, ouve-se com atenção o que é emitido, compreende-se com dedicação e atenção para, depois, colocar em prática as melhorias.

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E como desenvolver a escuta ativa?

Você pode começar se livrando das distrações. Se marcou uma reunião ou alguém te procurou para discutir um tema, mantenha o celular distante, procure deixar de lado outras preocupações e se concentre em ouvir com atenção o que está sendo levado até você.

“Ouvir ativamente deve se tornar um hábito, pois é a base de uma comunicação eficaz”, afirma Will Perkins em “Escuta Ativa” (link 2) (editora Bibliomundi).

Consequentemente, você deve se esforçar para se interessar porque quer ouvir o que há para ser dito. Esta dica caminha lado a lado ao fato de você precisar treinar a sua mente. Ou seja, para colocar a escuta ativa em prática, há de se fazer um esforço para abandonar outros pensamentos, colocar a empatia em campo, focar na mensagem que está sendo dita e entender o que ela significa.

Além disso, é imprescindível que, ao se propor a escutar alguém, você esteja livre de pré-julgamentos, opiniões e pré-conceitos. Começar uma conversa com um ponto de visto formato, dificulta a compreensão total do assunto. Afinal, impede que você pratique a escuta ativa na sua essência e adote uma postura compreensiva de fato.

Por fim, se houver dúvidas, pergunte. Essa é uma maneira de melhorar o seu entendimento sobre o tema e deixar a outra pessoa mais segura. Muitas vezes, o ato de tirar a dúvida já é o suficiente para que o interlocutor perceba que você está ouvindo e melhore a conexão entre vocês. Não se esqueça de fazer uma devolutiva. Este ato expõe que houve a escuta ativa e aumenta as chances de que mais diálogos possam acontecer.

Desta forma, constrói-se uma relação de confiança e se garante que o trabalho em equipe seja melhor, diminui a quantidade de conflitos e estabelece a segurança entre chefes e colaboradores.

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