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8 dicas práticas para guardar dinheiro e conquistar seus objetivos

Muitas pessoas têm como meta conseguir economizar e guardar dinheiro, mas a verdade é que nem todo mundo consegue. Sempre surge um gasto que não estava previsto ou uma compra por impulso e pronto! Vai tudo por água abaixo. Sabemos o quanto isso pode ser frustrante…

Há também quem prefira nem tentar poupar, pois vive no vermelho e acredita que é impossível guardar dinheiro com o que ganha. A boa notícia é que, com algumas mudanças de hábitos e organização — e claro, com bastante paciência e disciplina — é possível sim construir uma reserva para realizar os sonhos e objetivos, sem precisar renunciar a tudo que traz satisfação. O segredo é ter equilíbrio!

Reunimos algumas dicas para ajudar você a guardar dinheiro e construir uma vida financeira mais estável. Vamos lá?

1. Organize suas finanças pessoais

O primeiro passo para guardar dinheiro é utilizar algum método de controle financeiro que permita visualizar seus ganhos e gastos. Você pode usar uma tabela no Excel, Google Planilhas, um aplicativo ou até mesmo um caderno. Escolha a forma que seja mais fácil pra você.

Liste todas as fontes de renda, como o salário líquido e qualquer outro tipo de ganho e, em seguida anote todas as despesas, desde as mais essenciais até as mais variáveis, como lazer, compras de mercado e fatura de cartão de crédito.

Ao subtrair o total das suas despesas do total da sua renda, você conseguirá saber quanto está sobrando ou faltando e, a partir daí,

poderá perceber onde pode economizar ou cortar para começar a poupar. Tente aumentar o montante guardado, gradualmente.

2. Crie um orçamento

A melhor forma de planejar seus gastos e definir metas financeiras é criando um orçamento. E uma maneira eficaz de estruturá-lo é utilizando a regra 50-15-35. Essa regra sugere que você distribua sua renda mensal em três categorias principais:

  • 50% para gastos essenciais, como moradia, alimentação, transporte e contas básicas.
  • 15% para prioridades financeiras, como quitar dívidas e economizar.
  • 35% para estilo de vida, incluindo lazer, viagens e compras pessoais.

Esse tipo de organização te ajuda a manter as finanças equilibradas dando espaço para guardar dinheiro, sem abrir mão da qualidade de vida.

3. Categorize seus gastos

Para melhorar ainda mais o controle das suas finanças, é indicado dividir suas despesas em grupos que te mostrem com mais clareza pra onde o seu dinheiro está indo. Afinal, além de saber quanto você gasta por mês, é essencial identificar onde você gasta.

Uma forma prática de categorizar seus gastos é dividi-los em três grandes grupos:

  • Essenciais: gastos que não podem ser evitados, como moradia, alimentação e transporte.
  • Livres: despesas que você escolhe fazer, como lazer, compras não essenciais e saídas.
  • Economias: o dinheiro que você separa para poupar ou investir, seja para um plano de curto prazo, como uma viagem, ou para sua reserva de emergência.

Com essa categorização, você entende melhor os seus tipos de gastos e o peso de cada um, tornando mais simples identificar onde é possível reduzir ou eliminar despesas para aumentar suas economias.

4. Dê nome às suas metas

Guardar dinheiro sem um objetivo claro pode ser desmotivador. É por isso que é tão importante dar nome às suas metas financeiras. Quando você define um objetivo específico, como “juntar dinheiro

para uma viagem” ou “comprar um carro”, fica mais fácil manter o foco e economizar. Além disso, dar nome às metas torna o processo mais real e mensurável – você saberá exatamente quanto precisa poupar e em quanto tempo deseja alcançar seu objetivo.

Uma boa estratégia para definir metas é usar o método SMART. Isso significa que suas metas devem ser específicas (specific), mensuráveis (measurable), atingíveis (attainable), relevantes (relevant) e com um prazo definido (time-based). Dessa forma, você cria um plano de ação claro e com etapas definidas, o que aumenta suas chances de sucesso.

5. Priorize a criação de uma reserva de emergência

Criar uma reserva de emergência deve ser a sua primeira meta financeira. Afinal, é com esse dinheiro que você terá segurança para lidar com imprevistos, como uma emergência médica, perda de emprego ou qualquer situação inesperada que possa impactar seu orçamento.

A recomendação é que essa reserva cubra de três a seis meses das suas despesas mensais, evitando a necessidade de recorrer a empréstimos ou outras formas de crédito em momentos de crise. Essa provisão pode ser construída aos poucos, conforme você for guardando dinheiro, e é importante que esteja acessível a qualquer momento.

6. Faça uma faxina financeira

Para ter sucesso no seu objetivo de poupar todo mês, é preciso ter disciplina, e isso significa criar o hábito de cuidar do seu dinheiro. E uma boa rotina pra isso é fazer, de tempos em tempos, uma “faxina financeira”. É nesse momento que você vai revisar todas as suas finanças.

Durante essa tarefa você deve:

  • Deixar os pagamentos em dia para evitar juros desnecessários.
  • Verificar se há cobranças abusivas ou tarifas indevidas nos boletos.
  • Negociar dívidas ou diminuir juros.
  • Analisar os extratos bancários e as faturas de cartões de crédito.
  • Acompanhar suas metas financeiras.

Com essa prática, você passa a ter mais controle sobre seus gastos, podendo tomar decisões mais conscientes, o que aumenta as chances de sobrar dinheiro e conquistar uma vida financeira mais saudável.

7. Evite dívidas desnecessárias

Um dos maiores inimigos da prática de guardar dinheiro são as dívidas, especialmente aquelas com juros altos, como o cheque especial e o cartão de crédito. Se você tem dívidas, o primeiro passo é tentar quitá-las o quanto antes. Quando você está pagando juros sobre dívidas, fica muito mais difícil economizar e, em alguns casos, você pode acabar gastando muito mais do que o valor original da dívida.

Por isso, uma das melhores maneiras de evitar o endividamento é pagar suas compras no débito ou por meio de transferências diretas, como o Pix. Use o cartão de crédito apenas se a compra for extremamente necessária e não puder pagar à vista, mas tenha cuidado com parcelamento. Um erro comum é pensar apenas no valor da parcela, esquecendo os juros e outras compras realizadas no período.

Com um controle mais rigoroso das suas finanças, você se mantém longe das dívidas e poupa de maneira mais eficiente.

8. Escolha onde guardar seu dinheiro

O dinheiro que você usa para suas despesas cotidianas deve estar separado daquele que você reserva para emergências ou objetivos de longo prazo. Mas, como saber onde guardar e fazer esse dinheiro render?

É preciso refletir sobre o propósito de cada quantia economizada e a meta financeira que você deseja alcançar.

Alguns tipos de aplicação oferecem liquidez imediata, o que significa que você pode acessar o dinheiro a qualquer momento, sem prejuízos. Essas opções são mais indicadas para planos de curto prazo ou situações inesperadas. Já investimentos voltados para o longo prazo, apesar de possuírem um rendimento maior, geralmente não permitem o resgate imediato. Se for necessário retirar o valor antes do prazo, pode haver perdas financeiras.

Portanto, considerar quando você pretende usar o dinheiro é uma parte fundamental para o sucesso do planejamento. Isso ajuda a

equilibrar a segurança com o potencial de retorno, garantindo que seus recursos estejam disponíveis no momento certo, sem comprometer os rendimentos futuros.

Quer mais dicas sobre educação financeira? Então, acompanhe diariamente o nosso blog.

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