Se a globalização e a revolução industrial modificaram as formas de trabalho e possibilitam conexões ao redor de todo o globo, hoje é possível afirmar que também transformaram o poder de compras e, além disso, a moeda com a qual compramos. Estamos falando das criptomoedas.
Para entender melhor esta nova possibilidade, precisamos falar de 2 conceitos gerais: blockchain e criptografia.
Começando pela criptografia, é uma técnica que opera escondendo, protegendo e assegurando informações. Inúmeros aplicativos e sistemas utilizam esta inteligência para proteger os dados dos seus usuários. O WhatsApp, por exemplo, usa a criptografia para garantir que suas conversas não se tornem públicas.
Entendendo isto, passamos a falar de blockchain. Ela é uma espécie de bloco imutável e compartilhado em rede que registra transações e permite o rastreamento de determinados “produtos”; sejam eles tangíveis ou não. Sua importância vem crescendo de forma acelerada porque entrega dados de forma segura, transparente, imediata em uma rede que não pode ser modificada; diminuindo, assim, as chances de riscos e interferências humanas.
Resumindo, as criptomoedas são uma espécie de moedas ou ativos digitais que não são controladas por um órgão ou governo especificamente. Elas operam em rede blockchain que age com base no sistema de criptografia.
“Criptomoeda é o nome dado a qualquer moeda digital considerada segura por causa da criptografia – ou um tipo específico de método de criptografia que é perfeito para todo o processo de blockchain” é a definição de Jordan Smith, autor de “Criptomoedas: guia para iniciantes”.
Agora, é hora de entender os conceitos básicos das criptomoedas:
Mineração: Super complexa, é a operação que possibilita a arrecadação de mais criptomoedas. Fazendo um paralelo à caça ao ouro, para aumentar sua quantidade de riquezas, é preciso minerar mais. Os computadores em rede precisam juntar todas as informações compatíveis para formar um bloco, registrá-las em cadeia para, então, entregar as moedas necessárias.
EFT: Basicamente, o Exchange Traded Fund é um fundo de ações que usa a Bolsa de Valores como referência. Ou seja, seu objetivo é atingir rendimentos iguais ou superiores ao Índice Bovespa. Seu patrimônio é dividido igualmente em cotas.
HASH11: É um EFT que replica o índice das principais criptomoedas ativas no mercado. Quem compra uma de suas cotas, tem o objetivo de investir e aumentar seus rendimentos.
Token: O exemplo mais próximo da realidade são os códigos enviados por bancos para permitir uma transação. São um meio alternativo para realizar pagamentos, aprovações e etc.
Altcoin: Qualquer moeda digital que não seja o bitcoin. Vale ressaltar que está caindo em desuso porque outras moedas estão ganhando presença neste mercado.
Baleias: Assim como já acontece há anos em qualquer setor, as baleias, quando falamos de criptomoedas, são os influenciadores. Normalmente, pela quantidade que têm, ocupam posições importantes e podem influenciar nos valores de venda e flutuações.
Carteira Digital: Como o nome diz, é a peça fundamental para que usuários guardem suas moedas. Ela pode ser uma carteira de papel ou carteira-dispositivo que operam off-line. Mas, também pode existir como carteira online, o que facilita o armazenamento e transação, mas pode ser vulnerável e facilitar ataques.
Contratos Inteligentes: Implantados dentro da rede blockchain, asseguram que o conteúdo dos blocos não seja modificado. Podem ser controlados por uma única pessoa que codifica as regras a serem seguidas pelas partes envolvidas no contrato.
Em constante expansão, o universo das criptomoedas já é uma alternativa real de pagamentos. Aprofunde seus conhecimentos para acompanhar esta evolução e entenda as principais mudanças do mercado aqui, no blog VR.