Dia dos Pais
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Licença-paternidade de 20 dias tem baixa adesão, aponta levantamento da VR

Quase 80% dos pais trabalhadores usufruíram de apenas 5 dias junto com recém-nascidos

Levantamento sobre licença-paternidade cidadã, com 20 dias (Lei nº 13.257/2016), realizado em uma base com 28 mil empresas que utilizam os serviços de gestão de capital humano da VR – marca de soluções essenciais para facilitar o dia a dia do trabalhador – revelou que foram solicitadas, entre janeiro e julho de 2024, mais de 11.600 licenças-paternidade e maternidade.

Cerca de 79% dos pais tiraram os cinco dias regulares e apenas 9% dos trabalhadores, entre 8 e 30 dias de afastamento, ou seja, quando são somados ao período os finais de semana, férias ou folgas. No comparativo com a licença-maternidade, 92% das mães tiveram os 120 dias assegurados, apenas 1% acima de 180 dias e o restante em outros intervalos combinados.

“A licença cidadã é um compromisso nosso com a sociedade, mais do que isso, é um dever com a família que acaba de se formar, e reforça a discussão sobre a equidade de papéis na criação dos filhos. Adicionalmente, percebemos um aumento do sentimento de pertencimento e do engajamento dos colaboradores com a empresa”, explica João Altman, diretor executivo de Pessoas, Marca, Cultura e ESG da VR.

A Constituição de 1988 (artigo 7º, inciso XIX) instituiu a licença-paternidade e o direito de ter cinco dias corridos para que os pais possam ficar com seus filhos recém-nascidos e adotados. Recentemente, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado aprovou o projeto de lei que amplia gradualmente a licença-paternidade de cinco para até 75 dias e cria o salário-paternidade. A proposta segue para a Comissão de Constituição e Justiça.

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