A VR Benefícios, em parceria com o Instituto Locomotiva revela neste artigo as tendências do trabalho pós pandemia.
O mundo corporativo passou por mudanças profundas nestes últimos tempos.
Uma situação global inédita causada por uma pandemia fez com que praticamente todas as empresas do planeta tivessem que se adaptar e entender novos modos de trabalho.
A vacinação, finalmente, vem possibilitando uma volta aos formatos de trabalho que estávamos acostumados.
Para entender melhor os reflexos e desdobramentos que toda essa movimentação trouxe ao mundo dos recursos humanos, e como deve ser a cara do mercado de trabalho pós pandemia, a VR apresenta, em primeira mão, os resultados de uma pesquisa exclusiva encomendada junto ao Instituto Locomotiva.
Como as empresas se portaram durante este período, as dificuldades dos trabalhadores, os principais reflexos e aprendizados, as previsões e os desafios para os tempos que vêm pela frente.
Para esta pesquisa quantitativa, realizada online, foram entrevistados 635 gestores de recursos humanos de todo o Brasil, durante os meses de julho e agosto de 2021.
As mulheres foram as mais entrevistadas (65% do total), sendo que 58% dos entrevistados tinham entre 30 e 49 anos. Seis em cada dez atuavam na região sudeste no momento da pesquisa, e quase metade (49%) afirmaram morar em grandes capitais.
Cerca de ⅓ (31%) dos entrevistados exerciam cargos de gerência e coordenação e 29% se declararam donos do próprio negócio.
A ideia da publicação desse material inédito é servir de guia e referência, para ajudar os profissionais do setor a refletir sobre este novo momento, e a traçar estratégias para reter e atrair os melhores profissionais do mercado.
Boa leitura!
1. Pós Pandemia e trabalho: a situação dos trabalhadores neste momento
Foram muitos meses de incertezas e inseguranças quanto ao futuro. Agora, com o avanço da cobertura vacinal, parece que a vida vai, finalmente, voltando ao normal.
Isso é o que vem acontecendo nas empresas de 74% dos entrevistados da pesquisa, que afirmaram que os colaboradores estão trabalhando normalmente.
Muitas empresas, porém, devem adotar um formato híbrido entre o remoto e o presencial: 26% dos entrevistados disseram que uma parte de suas equipes deve manter o home office (contra 14% no período pré-pandemia).
A ideia de uma revolução total no ambiente de trabalho, porém, parece não se confirmar: apenas 2% das empresas disseram que não pretendem manter escritórios físicos quando as coisas voltarem totalmente à normalidade.
Ainda sobre a questão do trabalho remoto, os profissionais ouvidos listaram seus principais desafios: quase metade (49%) afirmaram preocupação constante com a saúde mental dos funcionários.
Um terço (33%) relataram dificuldades em controlar o horário de trabalho das equipes.
E 30% dos gestores assumiram ter dificuldades de comunicação com as equipes remotas.
Sobre os benefícios disponibilizados pelas empresas para os trabalhadores em home office, o fornecimento de cadeiras apropriadas foi o mais comum: 39% das empresas adotaram esta medida.
Uma em cada quatro empresas ouvidas ofereceram apoio psicológico aos seus times.
Cerca de 1 em cada 5 (22%) se dispuseram a ajudar com reembolso do plano de internet.
E apenas 7% das empresas ouvidas implementaram um trabalho de ginástica laboral, com o intuito de melhorar a saúde e, consequentemente, o desempenho das equipes.
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2. Satisfação dos colaboradores com o emprego
Funcionários satisfeitos produzem mais, são mais engajados e comprometidos, criam um ambiente de trabalho saudável, faltam menos e tendem a ficar por mais tempo na empresa.
Por isso, a avaliação deste quesito é tão importante.
Dos entrevistados, cerca de dois terços (64%) acreditam que seus colaboradores estão tão satisfeitos com a empresa quanto estavam antes da pandemia.
Para 28% dos gestores de pessoas ouvidos, seus times estão mais satisfeitos, ou ainda muito mais satisfeitos com seus empregos.
Apenas 7% dos entrevistados entendem que seus colaboradores estão menos satisfeitos ou muito menos satisfeitos com suas ocupações.
Os números são parecidos para questões sobre a rotina e o volume de trabalho.
A maioria acredita que os colaboradores estão mais contentes também nestas questões, e apenas uma pequena parcela está, hoje em dia, menos satisfeita do que antes da pandemia.
Para surpresa de muitos, a pesquisa mostra que empresas que estão operando com home office apresentam avaliações um pouco pior, em geral, do que as que estão 100% presenciais.
Também chama a atenção que a visão dos colaboradores, neste momento, é mais positiva em relação ao emprego do que os próprios gestores de RH tendem a acreditar: 47% dos colaboradores se dizem muito mais satisfeitos, ou ao menos mais satisfeitos do que no período pré-pandemia.
Pouco mais de ⅓ (36%) se dizem tão felizes quanto antes, e 17% se dizem menos ou muito menos satisfeitos do que antes. Já na visão dos gestores, o número de “mais satisfeitos” e “muito mais satisfeitos”, somados, chegam a 28%.
3. Cuidando das equipes: ações de proteção dos funcionários em meio a pandemia
Cuidar do bem-estar de seus colaboradores também é tarefa essencial para os gestores de pessoas.
E esta pandemia deixou latente a preocupação das empresas com a saúde de suas equipes.
Quase a totalidade (97%) da empresa garantiram que forneceram álcool em gel durante toda a pandemia.
Nove em cada 10 (91%) ofereceram máscaras, e 87% cuidaram com atenção da desinfecção e higienização do ambiente de trabalho.
Das empresas ouvidas na pesquisa, 93% afirmaram que vão manter a disponibilização de álcool em gel mesmo depois da pandemia. Já 82% delas pretendem manter a desinfecção do ambiente de trabalho.
Uma em cada cinco empresas entrevistadas disseram ter adotado novos tipos de assistência médica/ psicológica aos funcionários.
Quase uma em cada quatro (24%) testaram novos serviços de alimentação e uma porcentagem um pouco menor (23%) garantiram ter implementado novos serviços de transporte de seus colaboradores durante a pandemia.
O transtorno de ansiedade foi o problema de saúde mental mais detectado entre os funcionários das empresas (85% das queixas de problemas psicológicos.
Depressão (58%), síndrome do pânico (32%) e burnout (27%) foram outros dos problemas frequentemente relatados.
Entre as empresas que disseram ter implementado programas para lidar com a saúde mental dos colaboradores, 56% ofereceram palestras sobre o tema, enquanto 47% delas garantiram programas de apoio psicológico.
Pouco mais de ⅓ (36%) reduziram as jornadas de trabalho e 35% deram mais dias de folga para seus quadros.
4. Expectativas de investimentos
Enquanto alguns poucos setores acabaram se beneficiando financeiramente com a pandemia, a maioria das empresas precisou se reinventar e se adaptar aos novos tempos.
Muitas empresas não conseguiram se adequar e simplesmente fecharam as portas.
Entre as que sobreviveram, a hora é de avaliar os ganhos e perdas e traçar as estratégias para o futuro.
Enquanto 41% das empresas ouvidas garantiram que vão manter os investimentos previstos, 25% delas disseram que devem investir ainda mais do que o inicialmente previsto.
Dentre os investimentos mais citados pelos entrevistados, 39% dizem respeito à contratação de mais funcionários.
A comunicação digital foi o segundo na fila dos investimentos previstos, com publicidade em geral e obras/ reformas na sequência.
Já 28% garantiram que devem investir na criação ou expansão de canais de venda, e 22% devem investir na criação e lançamento de novos produtos.
Do ponto de vista da economia, a pesquisa traz um dado animador: o número de empresas que pretende contratar mais funcionários, tanto PJ quanto CLT, é maior do que as que pretendem diminuir seus quadros.
Apenas 6 a 7% das empresas pretendem demitir colaboradores, enquanto 27% disseram que devem contratar mais profissionais com registro em carteira.
Mais de ⅓ (34%) pretendem contratar mais funcionários PJ ainda em 2021, levando a acreditar em um 2022 um pouco mais animador para os negócios.
5. Conclusões sobre as tendências do trabalho pós pandemia
Depois de um período tão desafiador para o mercado, parece que as coisas agora começam a voltar a uma certa normalidade.
Se algumas mudanças, especialmente o fortalecimento do trabalho remoto, não devem se sustentar com tanta força como o previsto, medidas de higiene implementadas durante a pandemia devem se manter em alta.
Também parece clara a satisfação dos profissionais por retomarem suas rotinas, especialmente nas empresas que demonstraram cuidado e empatia com seus times durante este período tão difícil e desafiador.
Esperamos que este artigo ajude nas reflexões, no planejamento e no gerenciamento de sua equipe.
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