A rotatividade diz muito sobre a saúde de qualquer negócio. Afinal, se há muita gente deixando de trabalhar na sua empresa, os pontos motivadores de tal comportamento devem ser identificados e revistos.
Mais do que se preocupar com os processos de contratação e demissão, é preciso saber as razões para os funcionários saírem.
Para além do salário e benefícios oferecidos, um profissional busca entender em que tipo de empresa ele está se aplicando para uma nova vaga. Neste sentido, a taxa de rotatividade também é um fator decisivo na pesquisa dos novos candidatos.
Além do mais, ter uma renovação constante no quadro pode gerar queda na produtividade, dificuldade de construir uma cultura organizacional sólida, perda de talentos e má reputação. Por isso, o ideal é analisar atentamente seus índices, buscando equilíbrio ou emitindo alertas quando não estiverem satisfatórios.
Não sabe como andam seus índices ou como a rotatividade acontece na sua empresa? Confira mais sobre isso a seguir!
O que é rotatividade ou turnover?
A rotatividade, ou turnover, é um termo utilizado para medir a quantidade de pessoas que ingressam e saem da empresa. Mais que isso, para analisar a satisfação profissional, cultura organizacional e compatibilidade com as lideranças, fatores motivadores para um trabalhador.
Logo, quando há um alto número de desligamentos, é preciso verificar a existência de um padrão ou a causa de tais desligamentos. E, uma vez identificada, uma solução deve ser proposta para minimizar a rotatividade dos funcionários e seu impacto nos processos.
Entre os tipos de turnover, existem os de origem voluntária e os involuntários, que refletem diferentes problemas a serem corrigidos.
Turnover voluntário
O turnover voluntário é aquele que acontece quando o funcionário se desliga da empresa por vontade própria. Embora pareça simples, a decisão pode ocorrer por motivação pessoal ou devido a problemas no ambiente de trabalho que merecem atenção.
Entre eles, podem estar presentes:
- Insatisfação com a remuneração proposta ou com a infraestrutura do local de trabalho.
- Conflitos com demais funcionários ou liderança, que gerem medo ou insegurança durante a rotina de produção.
- Ausência de um plano de carreira bem definido.
- Falta de investimento nos profissionais, como cursos de especialização e educação corporativa.
- Propostas de trabalho mais interessantes para o momento de vida do trabalhador, como melhor localização, salário ou benefícios.
Turnover Involuntário
Já o turnover involuntário ocorre quando o desligamento é proposto pela empresa, e, no geral, tem motivações específicas. Assim como no primeiro caso, as motivações devem ser investigadas criteriosamente, pois podem refletir falhas na seleção ou administração da organização.
Entre as razões, podem estar:
- Dificuldade de seguir as políticas da empresa.
- Falta de proatividade para aprender novas atividades ou melhorar sua performance.
- Quebra de contrato.
- Não compatibilidade com a cultura organizacional.
- Crise financeira da própria empresa, a qual impossibilita o pagamento devido e resulta em demissões em massa.
Quando este tipo de desligamento ocorre, o custo com rescisões e aquisição de novos funcionários pode ser alto. Pois, além de gerar gargalo na continuidade dos processos e na produtividade, há tempo e esforços gastos na busca de um novo talento compatível.
Por fim, é preciso verificar se o recrutamento é feito de acordo com o perfil desejado. Ou, ainda, se a rotatividade está presente em um setor específico, o que requer diferentes soluções para cada caso.
Passo a passo para calcular a rotatividade
Agora que você já sabe os motivos para a rotatividade acontecer, é preciso saber como calcular o índice de sua empresa.
Avaliado sozinho, o cálculo não oferece o panorama qualitativo esperado. Mas se forem considerados fatores como crescimento, vendas e lucro em seu contexto, apresenta os índices reais de sua equipe.
O passo a passo para calcular a taxa de rotatividade consiste em:
- Pontuar quais foram os desligamentos no período x (A).
- Pontuar as entradas neste mesmo intervalo (B).
- Somar as contratações + desligamentos e dividir por 2.
- Esse resultado divide-se ainda pelo número total de funcionários.
- Por fim, multiplica-se o total por 100 para obter o percentual.
Taxa de rotatividade = (X entrada + Y saída / 2) / total de colaboradores x 100
Após feito o cálculo, atente-se ao resultado: para indicar um índice saudável, sua taxa deve ser inferior a 10% ao ano. Logo, menos de 1% ao mês.
Agora, se a sua necessidade é avaliar apenas os desligamentos, siga este indicativo:
- Divida o número total de desligados pelo número total de funcionários.
- Neste caso, não leve em consideração os novos contratados, pois é preciso entender o volume de demissões pedidas e feitas.
Taxa de desligamentos = número total de desligados / número total de funcionários
Assim, se a empresa demite com frequência, isso pode significar um problema no processo seletivo. Ou seja, a falta de correspondência à vaga acarreta baixa performance dentro do cargo.
Causas da rotatividade
Uma vez calculados os índices, é preciso mapear os motivos mais comuns, prevenindo custos e propondo estratégias eficazes de retenção de talentos. Listamos três deles para o seu RH ficar de olho.
1. Falta de flexibilidade
A flexibilidade é boa não apenas na rotina de trabalho, mas também na escolha de benefícios. O funcionário pode ter autonomia para gerir seu horário e escolher os benefícios que mais fazem sentido com sua vida.
Logo, quando isso acontece, o clima e a produtividade melhoram, pois ele se sente valorizado e motivado. Além disso, a falta de flexibilidade pode gerar sobrecarga de trabalho, induzindo ao pedido de demissão.
2. Clima organizacional ruim
Um clima organizacional ruim é um dos fatores que contribuem para desmotivação e absenteísmo. Além disso, somada à falta de preocupação com a qualidade de vida dos funcionários, resulta em pedidos de demissão recorrentes.
Uma estratégia eficiente é a implementação de benefícios que contemplem alimentação, cultura e bem-estar, por exemplo. Não só a saúde do colaborador melhora, como também o clima entre as equipes.
3. Má remuneração
Por fim, salários baixos ou incompatíveis com o mercado diminuem o engajamento dos funcionários ao longo do tempo. Além disso, é um dos principais motivos para a perda de talentos, quando outra empresa oferece uma proposta melhor.
Nesse caso, a saída é voluntária e reflete a busca por salários mais altos, benefícios melhores e plano de carreira consistente.
Quando se preocupar
Antes de tudo, o turnover afeta a produtividade. Logo, também impacta na rentabilidade e no atendimento de demandas, resultando em prejuízos comerciais e diminuição da receita. Além disso, quando o índice de rotatividade é alto, é preciso se preocupar com os custos gerados.
O desligamento excessivo gera gastos com:
- Pagamentos de multas, décimo terceiro e demais direitos trabalhistas.
- Seleção de novos profissionais para o preenchimento das vagas e exames admissionais.
- Treinamento e tempo de experiência dos novos contratados.
Como reduzir esse processo
Para reduzir uma alta rotatividade, é necessária uma série de ações para mitigar esse quadro. No entanto, tenha em mente que as soluções não são imediatas e requerem paciência e constância em cada um dos passos.
O ideal é contratar as pessoas certas desde o início, com um processo de seleção coerente com as vagas disponíveis. Depois de selecionados, os funcionários deverão contar com uma política de benefícios eficiente e ambiente agradável, que estimule sua produção.
Somado a isso, são recomendadas a prática de uma cultura de feedback, uma rotina flexível, plano de carreira e liderança respeitosa como formas de contribuir para a redução do turnover.
Benefícios que fazem a diferença
Agora que você já sabe o que é rotatividade, os motivos e como calcular índices, chegou a hora de reduzi-los. Oferecer benefícios estratégicos faz toda a diferença na hora de atrair e reter os melhores talentos para sua organização. Para isso, conte com os produtos VR e inove a cultura da sua empresa!
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