Oferecido pelas empresas para os colaboradores adquirirem produtos culturais, o vale-cultura é um benefício relativamente comum. Foi criado pelo governo brasileiro em 2012, por meio da Lei 12.761/2012.
O objetivo do vale-cultura é estimular as pessoas a aproveitarem atividades que trazem experiências e conhecimento, como o consumo de artes visuais, cênicas, literatura, humanidades, informação e música.
Vale tanto para uma ida ao cinema, por exemplo, como para a compra de ingressos para teatros, exposições e museus. É um benefício para ser usado exclusivamente na aquisição de produtos culturais.
O vale-cultura tem valor de R$50 por mês, sendo depositado em um cartão magnético ou digital. Além de espetáculos diversos, é possível comprar também livros, revistas, CDs e DVDs com o benefício, que é isento de tributação. Confira a seguir mais detalhes:
Sumário
- Vale-cultura: onde aceita e quais os benefícios?
- Veja quem tem direito ao cartão vale-cultura
- O que é o vale-cultura: conheça quatro vantagens
- Locais que aceitam vale-cultura: 5 dicas para aproveitar seu benefício e fazê-lo durar mais
Vale-cultura: onde aceita e quais os benefícios?
O vale-cultura foi criado em 27 de dezembro de 2012, como parte do Programa de Cultura do Trabalhador e tem como foco empregados formais que têm carteira assinada e são regidos pela CLT.
Pode-se dizer que o modelo brasileiro foi inspirado em versões que existem em vários países, como a Itália, que possui o Bônus Cultura e o Bônus do Cartão do Professor. Esses dois são voltados, respectivamente, para jovens em formação e para educadores.
Já a Espanha tem o seu Bônus Cultura, que oferece valores diferenciados para jovens e adultos e também para o tipo de produto que vão consumir – se é um exemplar físico (livro, revista etc), digital, como podcasts e jornais on-line, ou ao vivo, a exemplo de peças, espetáculos de dança e ida a museus, entre outros exemplos.
Países como Estados Unidos e Canadá também possuem uma espécie de voucher ou cheque-cultura para proporcionar experiências culturais para seus trabalhadores com regras bem específicas. Nesses países, o objetivo é estimular o consumo de produtos artísticos e culturais para o desenvolvimento profissional desses trabalhadores.
Onde aceita e quais os benefícios do vale-cultura no Brasil? O modelo nacional é usado para adquirir ingressos de cinema, museus, shows e teatros, aquisição de livros e revistas, compra de instrumentos musicais e assinatura de serviços de streaming. Por aqui, o principal benefício é oferecer acesso à arte e à cultura a quem dificilmente teria condições de pagar por isso.
Veja quem tem direito ao cartão vale-cultura
Quem tem direito ao cartão vale-cultura recebe 50 reais mensais creditados em um cartão de benefícios, a exemplo do que acontece com o vale-alimentação e o vale-refeição.
Esse valor pode ser acumulado, pois não tem prazo de validade e é oferecido por qualquer empresa em situação regular com a Receita Federal.
Empresas que participam do Programa de Cultura do Trabalhador devem pagar, obrigatoriamente, o vale-cultura para os funcionários que recebem até 5 salários mínimos.
Caso decidam estendê-lo para mais colaboradores, podem fazer isso desde que garantam o pagamento de todos os que estão na faixa de até cinco salários-mínimos. Acima desse valor, o funcionário que receber o vale-cultura pode sofrer algum desconto.
É importante lembrar que quem se cadastra nesse programa é a empresa e somente a partir disso o trabalhador interessado pode participar e receber seu vale-cultura mensalmente.
(H4) O que é o vale-cultura: conheça quatro vantagens
Como visto, o vale-cultura é um benefício que pode ser usado de diversas maneiras para garantir a ida ao cinema, ao teatro, a um espetáculo de dança, entre outros.
E, dependendo da empresa que o oferece, há inúmeras vantagens, como estas quatro principais proporcionadas pela VR:
- Ter um aplicativo exclusivo para controlar o saldo;
- Poder acessar uma rede credenciada que aceita o benefício, a exemplo do VR Cultura;
- Contar com mais de 570 mil estabelecimentos credenciados para proporcionar ainda mais opções de programas culturais, arte e lazer.
- Participar de promoções exclusivas criadas justamente para os usuários da marca VR.
Locais que aceitam vale-cultura: 5 dicas para aproveitar seu benefício e fazê-lo durar mais
Como é um benefício flexível e considerado uma iniciativa de bem-estar e de cuidado com a saúde mental, o vale-cultura pode fazer parte da sua rotina e render muito se você souber aproveitá-lo. Veja locais que aceitam o vale-cultura e aproveite estas 5 dicas para economizar o seu:
- Não consegue ir ao cinema e garantir a diversão de toda a família? Então, traga o filme para a sua casa, alugando-o em canais de streaming, por exemplo, com o seu vale-cultura.
- O mesmo vale para suas músicas preferidas. Dá para pagar os serviços digitais de música e aproveitar quando quiser, com ou sem companhia, usando o vale-cultura.
- Se a preferência é a leitura, além das livrarias tradicionais, sempre é possível comprar versões digitais dos livros com o vale-cultura. Uma alternativa é investir nos clubes de livros on-line, nos quais paga-se um valor mensal para ter acesso a vários títulos, alguns inéditos.
- Outra opção é assinar os clubes de amigos dos museus com o vale-cultura. Existem museus com programas específicos que são como um sistema de fidelidade. O interessado paga um valor mensal e tem acesso a promoções e benefícios exclusivos.
- Existe a possibilidade de adquirir a caixa de assinatura, com itens escolhidos por um expert em determinado tema, pagando com o vale-cultura. Os itens selecionados por esse curador são enviados aos clientes em suas residências. No caso do vale-cultura podem ser livros de um determinado gênero literário recém-lançados.
Aproveitou o vale-cultura e zerou o saldo? Não tem problema. É bom lembrar ainda que, no caso de filmes, existem pelo menos duas plataformas digitais que oferecem títulos gratuitos também, como: SPCine e Sesc Digital. Dá para acessá-las para aproveitar o resto do mês! Gostou deste conteúdo? Confira mais dicas no blog da VR.
