O controle de ponto é fundamental em qualquer segmento, mas no setor da saúde se torna ainda mais necessário. Isso porque hospitais, clínicas e consultórios enfrentam um grande desafio: lidar com trocas de turnos, escalas variadas e diferentes jornadas de trabalho.
Manter esse registro de forma organizada garante mais segurança jurídica para a instituição e para as pessoas profissionais, além de favorecer uma gestão hospitalar mais eficiente. Afinal, é essencial acompanhar entradas e saídas, controlar as horas trabalhadas e distribuir escalas de maneira justa.
Para entender melhor o que é controle de ponto para hospital, qual a importância e como funciona, continue a leitura!
O que é controle de ponto?
O controle de ponto é o registro das horas de trabalho dos colaboradores e colaboradoras, feito de forma automática e segura pelo ponto eletrônico. Ele marca entradas, saídas e intervalos, substituindo métodos manuais, como folhas de ponto ou planilhas, possibilitando maior precisão, agilidade e conformidade com a legislação trabalhista.
Por que é importante controlar a jornada dos profissionais de saúde?
Mais do que uma exigência legal, o controle de ponto é uma forma de proteger tanto a instituição quanto as pessoas colaboradoras. Entre os principais benefícios dessa prática de gestão, podemos destacar:
- Cálculo correto de salários e horas extras.
- Cumprimento do limite de carga horária previsto na CLT.
- Organização das escalas de trabalho.
- Redução da sobrecarga de plantonistas.
Vale lembrar que o excesso de trabalho compromete não só a saúde física e mental das pessoas colaboradoras, como também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.
Leia também: Gestão de escala — saiba o que é e como implantar na empresa
Como controlar o ponto de funcionários e funcionárias em hospitais e clínicas?
Gerenciar o ponto de pessoas colaboradoras em hospitais e clínicas é uma tarefa que vai muito além do simples registro de horas. Em um setor que opera 24 horas por dia, 7 dias por semana, o controle de jornada se torna um pilar da gestão operacional.
Lidar com a complexidade de plantões, trocas de turno, horas extras e intervalos, ao mesmo tempo, em que se cumpre a rigorosa legislação trabalhista, exige uma abordagem estratégica e o uso de ferramentas para auxiliar essa tarefa.
Para ter controle efetivo das jornadas:
- Defina políticas claras, como pontualidade, intervalos, trocas de turno e banco de horas.
- Escolha um sistema eletrônico alinhado às normas do MTE e às suas escalas (12×36, 4×3, etc.).
- Configure turnos e regras no sistema (adicionais, limites de horas extras, integrações).
- Treine a equipe para registrar o ponto corretamente (seja por app, QR code, relógio homologado ou reconhecimento facial).
- Monitore os relatórios em tempo real e audite inconsistências, quando necessário, para correções rápidas.
Leia também: O que diz a Legislação sobre o Controle de Ponto?
Médicos e demais profissionais precisam bater ponto?
Sim, desde que contratados(as) em regime CLT. Segundo o Art. 74 do Decreto-lei n.º 5.452, toda empresa com mais de 20 pessoas colaboradoras precisa adotar um sistema de controle de ponto. No setor da saúde, essa regra é ainda mais importante. Cada categoria profissional possui limites de jornada que devem ser respeitados.
Quais são os principais tipos de jornada na área da saúde?
No setor de saúde, as escalas de trabalho precisam conciliar qualidade de atendimento, bem-estar da equipe e cumprimento da legislação trabalhista. Entre os formatos mais comuns de jornada, se destacam:
- 44 horas semanais: 8 horas por dia + até 2 horas extras.
- Plantonistas: 12 horas diárias, sem horas extras.
- Turno ininterrupto de revezamento: 6 horas por dia.
- Escala 12×36: 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, sem horas extras.
- Banco de horas: compensação em até 1 ano.
Como funcionam as horas extras em hospitais?
Assim como em outros setores, as horas extras no setor da saúde têm limites claros. Segundo o Art. 59 do Decreto-lei n.º 5.452, a jornada de trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas horas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. Além disso:
- O adicional mínimo é de 50% sobre o valor da hora trabalhada.
- Quando o trabalho extra é realizado em domingos e feriados, o adicional sobe para 100%, ou seja, o valor da hora é pago em dobro.
- Quem trabalha à noite tem direito ao adicional noturno de pelo menos 20%.
O funcionamento das horas extras em hospitais é regido principalmente pelos artigos 59, 59-A e 71 da CLT. É sempre importante verificar também o que diz a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria (medicina, enfermagem, etc.), pois ela pode estabelecer condições específicas firmadas em acordo coletivo.
O que diz a lei sobre o plantão médico?
Segundo o Código de Ética Médica, médicos e médicas devem comparecer aos plantões nos horários pré-estabelecidos e só podem se ausentar se houver uma pessoa substituta.
Se houver impedimento, a pessoa profissional deve justificar por escrito com, no mínimo, 72 horas de antecedência. Caso contrário, a responsabilidade de encontrar um substituto ou substituta é do(a) próprio plantonista.
Como controlar o ponto de funcionários externos?
Profissionais que atuam fora da unidade (como equipes de home care, visitas domiciliares ou ações externas) também podem registrar jornada de trabalho com sistemas de ponto eletrônico móveis.
O aplicativo com geolocalização é uma das soluções mais eficientes, já que registra não somente o horário, mas também o local exato onde o ponto foi batido.
Qual é o melhor tipo de controle de ponto para hospitais?
Considerando as diversas escalas e modalidades de trabalho na área da saúde (plantão, home care, etc.), qual o melhor relógio de ponto para a realidade hospitalar?
Em geral, o modelo mais eficiente é o ponto eletrônico digital, por ser seguro, antifraude e totalmente alinhado às normas do Ministério do Trabalho. Quando a operação exige hardware, o ideal é optar por um relógio de ponto homologado e integrado a um sistema online para consolidar dados em tempo real.
Entre os tipos de controle de ponto disponíveis no mercado, o Controle de Ponto VR oferece recursos especialmente pensados para a área da saúde. Veja como funciona o sistema de ponto eletrônico:
- Turnos e escalas personalizáveis: adequação às diferentes jornadas (12×36, 4×3, 5×1, 24×72, etc.).
- Controle individualizado por pessoa colaboradora: permite ajustar escalas de forma prática e intuitiva.
- Múltiplos tipos de registro de ponto: via app, QR code, reconhecimento facial, geolocalização, relógio homologado ou até modo offline.
- Visão sistêmica das horas trabalhadas: relatórios completos para o RH e equipes de gestão.
- Ajustes descentralizados: colaboradores e colaboradoras podem solicitar abonos e alterações diretamente no sistema.
Isso garante que a instituição tenha controle total da jornada, evitando sobrecarga, passivos trabalhistas e erros em cálculos de pagamento.
Mais eficiência e segurança na gestão de jornada!
Agora que você já sabe como funciona o controle de ponto e qual o melhor sistema de ponto eletrônico para hospitais e clínicas, fica claro que a tecnologia é uma grande aliada da gestão de pessoas na área da saúde, certo?
Conheça o Controle de Ponto VR e saiba como ele pode te ajudar a organizar escalas do seu estabelecimento conforme a legislação e valorizar o bem-estar da sua equipe!
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Imagem de capa — Fonte: EyeEm \ Freepik (2025)