Você sabe o que é ponto eletrônico e por que ele é tão importante para a rotina das empresas? O controle de jornada é uma obrigação legal, mas, na prática, pode trazer muitas dores de cabeça quando não é feito de forma eficiente.
Erros de registro, equipamentos ultrapassados ou sistemas pouco intuitivos são alguns problemas comuns enfrentados pelas organizações na hora de marcar o ponto. E quando o assunto é gestão de equipes híbridas ou 100% remotas, o desafio é ainda maior.
Continue a leitura para entender como funciona o ponto eletrônico, quais são as principais dificuldades das empresas e como escolher o melhor ponto eletrônico para otimizar a gestão de pessoas sem complicação.
O ponto eletrônico é obrigatório?
Antes de mais nada, é importante saber que para empresas com mais de 20 pessoas colaboradoras, o controle de ponto é obrigatório por lei. A forma como isso é feito pode variar, entre manual, mecânica ou eletrônica; mas o ponto eletrônico é, sem dúvida, o método mais seguro, prático e alinhado à legislação atual.
Quais os tipos de ponto eletrônico existentes?
Com a modernização das leis trabalhistas, especialmente através da Portaria 671 do Ministério do Trabalho e Emprego, os sistemas de controle de jornada foram padronizados em três categorias oficiais de Registrador Eletrônico de Ponto (REP).
Cada modelo possui características distintas para se adaptar às diferentes realidades das empresas, desde o chão de fábrica até o home office. Conheça os tipos de ponto eletrônico permitidos no Brasil:
1. REP-C: Registrador Eletrônico de Ponto Convencional
Este é o modelo mais tradicional e conhecido, sendo a evolução do antigo “relógio de ponto”. Ele é um equipamento físico, instalado em um local fixo na empresa, no qual a pessoa colaboradora registra seus horários de entrada e saída por meio de biometria (digital ou facial), cartão ou senha.
Principais características
- Certificação obrigatória: precisa ser certificado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO).
- Comprovante impresso: emite um comprovante impresso para o trabalhador ou trabalhadora a cada marcação.
- Segurança: possui uma memória interna inviolável, que armazena os registros originais, garantindo a segurança contra fraudes. Não permite alterações ou exclusões de batidas.
Ele é ideal para empresas com local de trabalho fixo, como indústrias, comércios e escritórios.
2. REP-A: Registrador Eletrônico de Ponto Alternativo
Este modelo oferece mais flexibilidade, mas sua implementação depende de negociação coletiva. Ele consiste em um conjunto de equipamentos e programas utilizado para o registro da jornada. Pode incluir sistemas online, aplicativos ou outras tecnologias, desde que sua utilização seja aprovada.
Principais características
- Acordo coletivo: sua utilização só é permitida se estiver prevista em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho (CCT/ACT).
- Flexibilidade: as regras e funcionalidades do sistema são definidas na negociação coletiva, permitindo uma adaptação às necessidades específicas do setor.
- Disponibilidade para fiscalização: deve garantir a extração fiel dos dados de marcação para fins de fiscalização do trabalho.
Essa é uma opção comum para categorias profissionais com rotinas de trabalho específicas que se beneficiam de um sistema customizado via acordo sindical.
3. REP-P: Registrador Eletrônico de Ponto via Programa
É a solução mais moderna e versátil entre as opções; ideal para modelos de trabalho flexíveis, como home office, equipes externas e regimes híbridos. Trata-se de um software (programa ou aplicativo) que permite o registro de ponto a partir de diversos dispositivos, como computadores, tablets ou smartphones. O sistema pode operar em nuvem ou em um servidor dedicado.
Principais características
- Mobilidade: permite que a pessoa colaboradora “bata o ponto” de qualquer lugar, utilizando tecnologias como geolocalização para confirmar o local da marcação.
- Certificado de registro: o software deve possuir certificado de registro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
- Assinatura eletrônica: gera um comprovante de registro de ponto em formato eletrônico (PDF), com assinatura digital, que deve ser disponibilizado ao trabalhador ou trabalhadora após cada marcação.
- Segurança e integridade: deve garantir a segurança e a inviolabilidade dos dados, além de gerar os arquivos fiscais necessários (Arquivo Fonte de Dados e Arquivo Eletrônico de Jornada).
Este modelo é o que mais cresce, por sua flexibilidade, baixo custo de implementação (não exige equipamento específico) e adequação às novas formas de trabalho.
Leia também: O futuro do controle de ponto — tendências e inovações para o RH
Quais os principais problemas com ponto eletrônico nas empresas?
Muitas empresas ainda usam métodos manuais ou sistemas de ponto eletrônico que não atendem às exigências da legislação atual. Isso pode gerar inconsistências nos registros, falta de segurança de dados e até problemas trabalhistas. Confira a seguir, alguns exemplos de problemas comuns:
1. Falhas de marcação
Equipamentos antigos ou mal calibrados podem gerar erros na marcação de entradas, saídas e intervalos. Além de prejudicar o controle de horas extras, isso pode comprometer o cálculo correto da folha de pagamento.
2. Dificuldade de acompanhar equipes externas ou em home office
Com o crescimento do trabalho remoto, surge a necessidade de contar com soluções mais modernas, como um ponto eletrônico digital para empresas, que permita o registro remoto. Neste caso, um ponto eletrônico por geolocalização é uma ótima alternativa para monitorar equipes em campo, garantindo mais segurança e confiabilidade nos dados.
3. Falta de conformidade com a lei
Você sabia que o relógio de ponto homologado pelo Ministério do Trabalho é obrigatório em muitos casos? Desde a Portaria 671, as regras para o controle de jornada ficaram ainda mais claras. Usar equipamentos e sistemas fora dos padrões pode gerar multas e processos.
4. Falta de comprovante
Uma das exigências da marcação de ponto é emitir um comprovante para a pessoa funcionária. Cada vez que ela faz o registro, a máquina emite um bilhete que deve conter as informações mais importantes da jornada, como:
- horário de entrada;
- horário de saída;
- intervalos;
- horas extras realizadas, entre outras.
Qualquer problema, como um esquecimento, uma falha no equipamento ou até a falta de papel para imprimir o bilhete e essa comprovação se perde. Por isso, é importante que a pessoa colaboradora e a gestão fiquem de olho e avisem a pessoa responsável ao notarem qualquer falha.
Na Portaria citada anteriormente, constam os requisitos que o relógio deve ter. Um deles, por exemplo, é possuir uma bobina de papel usada somente no equipamento. Além disso, o tipo de papel precisa garantir que o comprovante dure, pelo menos, 5 anos.
Leia também: Controle de ponto digital X Relógio de ponto eletrônico — qual a melhor escolha?
Como escolher o melhor ponto eletrônico para a sua empresa?
Com tantas opções no mercado, como visto no tópico anterior, escolher o melhor ponto eletrônico é uma decisão estratégica — afinal, é ele que garante segurança jurídica, transparência e eficiência para o RH e para toda a equipe.
O ideal é contar com uma solução completa, que vá além do básico:
- Esteja 100% em conformidade com a Portaria 671 (ponto eletrônico) e com as diretrizes da LGPD.
- Ofereça diferentes formas de registro, como biométrico, reconhecimento facial, digital e até por geolocalização.
- Atenda equipes presenciais, mas também seja um ponto eletrônico para home office ou trabalho híbrido.
- Seja fácil de usar, com integração automática com sistemas de folha de pagamento e relatórios detalhados para apoiar decisões estratégicas.
É exatamente isso que o sistema de Controle de Ponto da VR oferece: uma plataforma inteligente, 100% digital e homologada, que facilita a gestão da jornada, evita fraudes e torna o dia a dia do RH muito mais simples.
Além dos formatos tradicionais de marcação, a solução também traz facilidades como:
- Ponto por WhatsApp: basta enviar “bater ponto” para o contato e compartilhar a localização.
- Reconhecimento Facial: registro rápido e seguro, usando a câmera do celular.
- QR code: cada pessoa colaboradora tem um código único para marcar o ponto de forma prática.
- Ponto offline: registro mesmo sem internet, com dados sincronizados depois.
- Cerca virtual por geolocalização: define áreas específicas para batida de ponto e envia alerta de exceções.
- Gestão em tempo real: permite acompanhar as batidas de ponto, horas extras e folgas de forma precisa, sem riscos de inconsistências.
- Relatórios e integração: oferece mais de 20 relatórios personalizáveis e integração com a folha de pagamento para ganhar agilidade no fechamento do mês.
E o melhor: tudo isso com a confiança de quem é referência em soluções para gestão de pessoas, com mais de 110 mil clientes, 1 milhão de pessoas trabalhadoras ativas e mais de 1 bilhão de pontos registrados.
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