Uma visão aproximada de um laptop em uma mesa de conferência, com a palavra "FEEDBACK" exibida na tela. Abaixo da palavra, há dois balões de fala em um círculo azul claro, um com estrelas de avaliação e outro com um ícone de polegar para cima. O fundo mostra pessoas borradas sentadas ao redor da mesa.
Uma visão aproximada de um laptop em uma mesa de conferência, com a palavra "FEEDBACK" exibida na tela. Abaixo da palavra, há dois balões de fala em um círculo azul claro, um com estrelas de avaliação e outro com um ícone de polegar para cima. O fundo mostra pessoas borradas sentadas ao redor da mesa.
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Quais são os principais tipos de feedback e quando usar cada um?

Você já parou para pensar no impacto que um bom feedback pode ter na sua carreira — ou na de alguém da sua equipe? Quando bem aplicado, se torna uma ferramenta de crescimento, tanto individual quanto coletivo.

Mais do que apontar erros ou elogiar acertos, ele contribui diretamente para uma cultura de aprendizado contínuo, diálogo aberto e alta performance.

Mas afinal, para que serve o feedback: o que é, e como aplicar? Neste artigo, vamos explorar os principais tipos de feedback, entender seus objetivos e como usá-los de forma estratégica no ambiente de trabalho. Vem saber mais!

Feedback: o que é e para que serve?

O termo em inglês, “feedback”, pode ser traduzido para o português como “opinião”. Na prática, trata-se de um retorno sobre o comportamento, a performance ou os resultados de uma pessoa colaboradora — visando reconhecer seus pontos fortes e ajustar aquilo que pode ser melhorado.

No contexto profissional, o feedback serve para:

  • Reforçar comportamentos positivos e incentivar bons resultados.
  • Corrigir rotas e promover o desenvolvimento contínuo.
  • Fortalecer vínculos de confiança entre líderes e equipes.
  • Aprimorar a avaliação de desempenho.
  • Alinhar expectativas e metas.

Ou seja, ele não é somente um momento isolado, mas uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento profissional e a evolução das equipes.

Qual a importância do feedback nas organizações?

Empresas que investem nessa cultura colhem resultados muito além da melhoria de performance. Estamos falando de ambientes mais colaborativos, motivados e com menos ruídos na comunicação.

Veja alguns benefícios diretos:

  • Maior engajamento e senso de pertencimento entre as pessoas colaboradoras.
  • Redução de conflitos e aumento da transparência.
  • Mais agilidade na avaliação de colaboradores(as) e nos ciclos de avaliação profissional.
  • Equipes mais autônomas, produtivas e alinhadas aos objetivos da organização.

Não é à toa que muitas empresas estão incorporando diferentes modelos de feedback em seus processos de gestão de pessoas.

Quais são os principais tipos de feedback?

Existem diferentes formas de dar e receber feedback. Conhecer essas abordagens ajuda a escolher a mais adequada para cada contexto e perfil da equipe. A seguir, vamos conhecer os principais tipos de feedback e exemplos práticos.

1. Feedback construtivo

O feedback construtivo é uma ferramenta de comunicação utilizada para orientar o desenvolvimento e aprimoramento de uma pessoa colaboradora, focando em comportamentos e resultados específicos que podem ser melhorados.

Diferente de uma crítica destrutiva, que somente aponta falhas, o feedback construtivo busca promover o crescimento profissional.

  • Exemplo: “Percebi que nos últimos projetos você teve dificuldade em cumprir os prazos. Que tal revisarmos juntos(as) o planejamento para que você se sinta mais seguro(a) nas próximas entregas?”

A ideia aqui é mostrar um ponto a melhorar, mas sempre com foco em soluções e disponibilidade para ajudar.

2. Feedback positivo (ou de reforço)

O feedback positivo é uma forma de comunicação utilizada para reconhecer, valorizar e reforçar comportamentos, atitudes ou resultados desejáveis de uma pessoa. É um “elogio” direcionado e específico que visa principal mostrar o que foi bem feito e incentivar a continuidade desse bom desempenho.

  • Exemplo: “Parabéns pela condução da reunião com o(a) cliente! Sua clareza e objetividade foram fundamentais para avançarmos no projeto.”

Dar esse retorno com frequência ajuda a manter a motivação em alta e mostrar para o colaborador ou colaboradora que ele(a) está alinhado(a) às expectativas da empresa.

3. Feedback formal

Ocorre em situações planejadas, com registro e acompanhamento. Geralmente faz parte de processos como avaliação de desempenho, avaliação profissional ou planos de desenvolvimento individual (PDIs).

  • Exemplo: reuniões de performance a cada trimestre, com análise de metas, indicadores e perspectivas futuras.

Esse tipo exige preparação, critérios claros e ambiente apropriado.

4. Feedback informal

É aquele que acontece no dia a dia, de forma mais espontânea, porém igualmente proveitosa. Pode ser feito durante uma conversa de corredor, uma reunião rápida ou até durante uma pausa para o café.

  • Exemplo: “Gostei da forma como você lidou com a dúvida do(a) cliente agora há pouco. Mostrou paciência e empatia!”

Quando usado com consistência, contribui para uma cultura de feedback contínua e fluida.

5. Feedback 360 graus

Um dos formatos mais completos, que envolve múltiplas perspectivas como liderança, colegas e até clientes, que podem avaliar e dar retornos sobre o desempenho de uma pessoa colaboradora.

Esse modelo permite uma visão mais ampla e ajuda a eliminar vieses na avaliação do colaborador ou colaboradora.

Dica prática: usar plataformas digitais especializadas pode facilitar muito esse processo, garantindo anonimato e organização dos dados.

Leia também: Feedback contínuo — como aplicar na rotina da empresa?

Como criar uma cultura de feedback na empresa?

Uma mulher sorrindo, sentada à mesa e olhando para outra pessoa (parcialmente visível do ombro para trás). Ela está usando uma camisa social branca e um blazer escuro. A imagem está em preto e branco.

Implementar diferentes tipos de feedback não significa somente marcar reuniões ou preencher formulários. Para que ele funcione de verdade, é essencial cultivar uma cultura de confiança, escuta ativa, ambiente seguro e aprendizado contínuo.

Aqui vão algumas dicas:

  1. Capacite as lideranças para dar e receber feedback de forma empática e objetiva.
  2. Incentive a prática entre pares, e não somente de forma hierárquica.
  3. Integre o feedback aos rituais da empresa, como one-on-ones, reuniões semanais ou ciclos de avaliação.
  4. Use a tecnologia a seu favor, com ferramentas que registrem e acompanhem o progresso das equipes.
  5. Reconheça quem aplica bem a prática, valorizando atitudes alinhadas à cultura organizacional.

Leia também: cultura de feedback — tudo o que você precisa saber!

Erros comuns ao dar feedback e como evitá-los

Apesar de ser um instrumento incrível, a efetividade do feedback depende diretamente da forma como ele é comunicado. Quando mal aplicado, pode gerar desconforto, desmotivação ou até prejudicar relacionamentos no time.

A seguir, listamos alguns erros comuns ao dar feedback — e, claro, dicas práticas para evitá-los:

1. Focar somente nos pontos negativos

Ninguém gosta de ouvir somente coisas negativas, certo? Dar feedback não é sinônimo de crítica. Quando o foco está exclusivamente nos erros, a pessoa colaboradora pode se sentir desencorajada ou atacada.

  • Dica: equilibre a conversa com reconhecimentos e sugestões construtivas.

2. Usar um tom agressivo

A forma como se fala importa — e muito. Utilizar um tom ríspido, acusações diretas ou generalizações tende a criar resistência.

  • Dica: mantenha uma comunicação neutra, centrada nos fatos e não na pessoa. Prefira frases como “Percebi que…” em vez de “Você sempre…”.

3. Deixar para depois (ou acumular)

Guardar o feedback para “a hora certa” — que nunca chega — pode fazer com que ele perca o timing e o impacto.

  • Dica: sempre que possível, dê feedbacks em tempo real ou o mais próximo do fato ocorrido.

4. Falar em público sobre questões delicadas

Feedback corretivo em público pode gerar constrangimento, mesmo quando bem-intencionado.

  • Dica: reserve conversas sensíveis para momentos privados, com foco em respeito e escuta ativa.

5. Não ouvir a outra pessoa

O feedback não é um monólogo. Muitas vezes, ouvir a perspectiva de quem está recebendo o retorno pode esclarecer contextos e fortalecer o vínculo.

  • Dica: abra espaço para a outra pessoa falar, fazer perguntas ou até propor soluções em conjunto com você.

Mais do que um “momento de avaliação”, o feedback é um recurso estratégico que, quando bem aplicado, transforma o modo como as pessoas se relacionam, evoluem e entregam resultados.

Ao explorar diferentes tipos de feedback, as organizações têm nas mãos uma chave para promover desenvolvimento profissional, alinhamento de expectativas e engajamento real.

E aí, pronto(a) para fortalecer a cultura de feedback na sua empresa?

Para conferir outros conteúdos sobre avaliação interna, liderança, comunicação e muito mais, continue acompanhando o Blog da VR!

Leia também: Feedback e Avaliação de Desempenho — a dupla dinâmica que impulsiona o crescimento da sua empresa (e de seus talentos!)

 

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