Mão colocando um bloco com "ESG" em uma série de blocos de madeira representando ícones de sustentabilidade, responsabilidade social e governança.
Mão colocando um bloco com "ESG" em uma série de blocos de madeira representando ícones de sustentabilidade, responsabilidade social e governança.
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ESG: o que é e quais são as práticas?

A sociedade tem valorizado cada vez mais a transparência e a responsabilidade social das empresas, e quem não acompanha esse movimento, corre o risco de ver sua reputação impactada. Uma maneira eficaz de reduzir essa possibilidade é adotando um conjunto de critérios e práticas que visam melhorar o desempenho ambiental, social e de governança — abordagem conhecida como ESG

No Brasil, as iniciativas ESG têm ganhado força, impulsionando diversas organizações de diferentes portes a planejarem investimentos cada vez maiores nesse campo. Mas, diante desse cenário promissor, podem surgir algumas questões: afinal, o que é ESG? Quais são os indicadores mais utilizados? E que benefícios podem trazer? Estas e outras dúvidas serão respondidas neste artigo. Acompanhe!

O que é ESG?

ESG, abreviação para Environmental, Social and Governance, traduzido como “Ambiental, Social e Governança”, descreve um conjunto de boas práticas que as empresas adotam como um guia para operar de forma mais ética, com foco na responsabilidade social e ambiental.

Essas iniciativas vêm ganhando cada vez mais espaço no Brasil e no mundo, se tornando um dos pilares das estratégias empresariais. Isso porque esse movimento tem sido impulsionado por investidores e investidoras que buscam mais transparência e compromisso com práticas responsáveis — algo que hoje é um dos critérios mais usados para avaliar como uma empresa atua no mercado.

Cenário do ESG no Brasil: em que ponto estamos?

O que antes era considerado um diferencial positivo, agora se tornou praticamente um requisito para empresas que desejam manter sua competitividade no mercado atual — sobretudo no cenário nacional.

Prova disso é que, segundo o relatório trimestral divulgado pela Grant Thornton Brasil, em 2024 cerca de 71% das empresas brasileiras de médio porte planejaram investir em iniciativas voltadas ao ESG. E os números ainda vão além: o estudo também revela que 77% das pessoas empresárias brasileiras pretendiam investir na área nos próximos 12 meses, índice superior à média global (57%) e à da América Latina (62%).

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Quais os fundamentos das práticas ESG?

Como vimos, a sigla ESG diz respeito a iniciativas, práticas e condutas relacionadas ao meio ambiente, à responsabilidade social e à governança por parte das organizações. Mas o que, de fato, esses pilares significam na prática? Quais ações estão envolvidas em cada um deles? Te explicaremos em detalhes a seguir:

I. Práticas ambientais (Environmental ou Ambiental)

A letra “E” da sigla une as práticas de ESG e sustentabilidade corporativa​, ou seja, está relacionada às práticas ambientais adotadas por uma empresa. Entre elas, ações voltadas à proteção, preservação, manejo responsável de recursos naturais, entre outras. Na prática, essa atuação pode envolver investimento sustentável e busca por soluções para certos problemas, como:

  • Aquecimento global e emissão de carbono.
  • Uso de fontes de energia não renováveis.
  • Desmatamento e perda de biodiversidade.
  • Contaminação do ar e da água.
  • Manejo inadequado de resíduos.

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II. Práticas sociais (Social, em ambos os idiomas)

A integração de práticas “S”, que são voltadas para a questão social, diz respeito ao impacto das ações empresariais nas pessoas ao seu redor — podendo abranger desde o quadro de colaboradores(as) até a base de clientes. Entre os princípios sociais que podem ser implementados, estão:

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III. Práticas de governança (Governance ou governança)

A letra final da sigla, “G”, representa a governança, ou seja, a forma como uma organização é administrada. Essas práticas ESG nas empresas visam garantir um ambiente de trabalho inclusivo, ético e saudável, como, por exemplo:

  • Criação de um canal para denúncias.
  • Clareza nas operações e responsabilidade corporativa.
  • Políticas de remuneração justa.
  • Gestão de riscos e compliance.
  • Manual de ética profissional e políticas rigorosas de prevenção à corrupção.

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Indicadores ESG: conheça os 3 mais utilizados

Mãos digitando em um laptop, com um globo verde "ESG" e ícones ecológicos destacando sustentabilidade, neutralidade de carbono e reciclagem.

Se a sua empresa já exerce as práticas ESG, para fazer uma avaliação e comparação do desempenho da sua organização depois da implantação dessas ações, os indicadores ESG surgem como uma alternativa. Isso porque eles ajudam a mensurar os resultados e identificar se é interessante ajustar critérios ambientais, sociais e de governança de uma empresa. 

Alguns exemplos de índices de indicadores ESG são:

  1. ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial (Brasil): índice de retorno total que avalia o desempenho médio das empresas listadas na bolsa brasileira, com base no seu compromisso com a sustentabilidade empresarial.
  2. ICO2 B3 – Índice Carbono Eficiente (Brasil): avalia o compromisso das empresas listadas na bolsa brasileira com a redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e a implementação de práticas de gestão que promovam maior eficiência nesse processo.
  3. DJSI – Dow Jones Sustainability Index (Global): indicador global de sustentabilidade que avalia empresas anualmente e envolve diversas áreas da empresa, como inovação, atendimento ao/à cliente e HSE (saúde, segurança e meio ambiente).

Benefícios do ESG nas empresas: quais são?

A adoção de práticas ESG pode trazer diversos benefícios para as organizações. De acordo com insights da BDO USA, empresas que fizeram a implementação de ESG de maneira eficaz demonstram maior resiliência, enfrentando menos eventos adversos, como fraudes, litígios, crises financeiras, entre outros.

Isso ocorre porque, por meio de relatórios ESG, elas podem identificar e abordar proativamente os riscos relacionados ao campo. Mas, para além dessas vantagens, muitas empresas que priorizam esses princípios observam:

  1. Melhorias na eficiência operacional e reduções de custos.
  2. Maior clareza e abertura nas informações da empresa.
  3. Atração de novos(as) clientes e investidores(as).
  4. Atração e retenção de talentos.
  5. Fortalecimento da reputação e da marca.
  6. Aumento do engajamento dos(as) colaboradores(as).
  7. Inovação e novas oportunidades de mercado.
  8. Contribuição para um futuro mais sustentável.

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Neste artigo, falamos sobre as iniciativas ESG e como elas desempenham um papel essencial no mundo corporativo, incentivando práticas sustentáveis e éticas nos pilares ambiental, social e de governança.

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