Uma imagem de close-up de três pessoas em uma mesa de madeira, focando nas mãos e nos documentos. A pessoa em primeiro plano está usando uma camisa vermelha e apontando para um gráfico com uma caneta. Há vários gráficos e tabelas espalhados sobre a mesa, incluindo gráficos de linha e de pizza, sugerindo uma discussão ou análise de dados de negócios. Outras pessoas estão visíveis ao fundo, com uma segurando um tablet e outra um caderno.
Uma imagem de close-up de três pessoas em uma mesa de madeira, focando nas mãos e nos documentos. A pessoa em primeiro plano está usando uma camisa vermelha e apontando para um gráfico com uma caneta. Há vários gráficos e tabelas espalhados sobre a mesa, incluindo gráficos de linha e de pizza, sugerindo uma discussão ou análise de dados de negócios. Outras pessoas estão visíveis ao fundo, com uma segurando um tablet e outra um caderno.
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Mapeamento de competências: por onde começar e como aplicar na gestão de pessoas

No dia a dia de uma empresa, ter clareza sobre as competências profissionais de cada colaborador ou colaboradora pode fazer toda a diferença para alcançar melhores resultados — e é aí que entra o mapeamento de competências.

Mais do que uma ferramenta de RH, esse processo ajuda a organizar, desenvolver e potencializar o que há de mais valioso dentro de qualquer negócio: as pessoas e suas habilidades.

Quer entender melhor como isso funciona, por que é importante e como aplicar na prática? Então vem com a gente saber mais!

O que são competências profissionais?

As competências profissionais são o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que uma pessoa aplica para desempenhar determinada função. Ou seja, é tudo aquilo que transforma a teoria em prática — e a intenção em resultado.

Essas competências podem ser divididas em três grandes grupos:

1. Habilidades técnicas: exemplos

As competências técnicas, ou hard skills, compreendem os conhecimentos específicos que podem ser aprendidos e medidos. Elas incluem, por exemplo:

  • domínio de ferramentas (como Excel ou softwares de gestão);
  • fluência em idiomas;
  • certificações técnicas;
  • habilidades técnicas como programação, contabilidade, engenharia, entre outras.

2. Habilidades comportamentais: exemplos

Mais difíceis de mensurar, mas igualmente importantes, as competências comportamentais, ou soft skills, são atitudes e características pessoais que influenciam no desempenho e na convivência do ambiente de trabalho. Alguns exemplos de habilidades comportamentais incluem:

3. Habilidades organizacionais: exemplos

As competências organizacionais dizem respeito à cultura e valores da empresa. Representam aquilo que a organização espera de seus colaboradores e colaboradoras como parte de sua identidade. Alguns exemplos de habilidades organizacionais incluem:

  • foco em resultados;
  • inovação contínua;
  • responsabilidade socioambiental;
  • colaboração entre áreas.

Soft skills vs hard skills: qual é mais importante?

Ambas são essenciais! Enquanto as hard skills são fundamentais para garantir que a pessoa tenha os conhecimentos técnicos necessários, às soft skills fazem a diferença no desempenho cotidiano, na tomada de decisão, na adaptação às mudanças e no relacionamento interpessoal.

O ideal é equilibrar essas duas dimensões. Por isso, o mapeamento de competências deve considerar ambos os tipos, criando uma visão mais completa do perfil profissional de cada colaborador(a) e do que a empresa precisa para atingir seus objetivos.

Leia também: Saiba o que e quais são os principais exemplos de power skills

Por que fazer o mapeamento de competências?

O mapeamento de competências é um passo estratégico para tornar a gestão de pessoas mais precisa, alinhada e eficaz.

Quando bem estruturado, ele facilita decisões importantes no dia a dia da empresa — como contratações, promoções, movimentações internas e definição de treinamentos — garantindo que cada talento esteja no lugar certo e tenha os recursos certos para evoluir.

Além disso, o mapeamento de competências contribui diretamente para o fortalecimento da cultura organizacional, ao identificar e reforçar as habilidades que refletem os valores e objetivos da empresa.

Como aplicar o mapeamento de competências na jornada das pessoas colaboradoras?

O mapeamento de competências não é uma ação pontual — ele pode (e deve) acompanhar toda a jornada do colaborador ou colaboradora dentro da empresa. Desde o momento da contratação, do onboarding, até o desenvolvimento de carreira, esse processo ajuda a criar experiências mais personalizadas e alinhadas com os objetivos da organização.

Veja como ele se conecta a cada fase da jornada:

  1. Recrutamento e seleção: com perfis de competências bem definidos para cada cargo, fica muito mais fácil atrair e escolher candidatos e candidatas que realmente combinem com a cultura e as necessidades da empresa.
  2. Integração e onboarding: logo na chegada, o mapeamento ajuda a traçar um plano de desenvolvimento focado nas habilidades que a nova pessoa colaboradora precisa aprimorar para ter sucesso no cargo.
  3. Desenvolvimento e capacitação: ao longo da jornada, o mapeamento permite identificar lacunas e promover treinamentos sob medida, potencializando talentos de forma contínua e estratégica.
  4. Avaliação de desempenho: com base nas competências mapeadas, as avaliações se tornam mais objetivas e conectadas às entregas esperadas, favorecendo uma gestão mais justa e transparente.
  5. Crescimento e sucessão: ao visualizar claramente os potenciais e as competências desenvolvidas, fica mais fácil planejar promoções, mudanças de área e planos de sucessão.

Leia também: Competências comportamentais — como identificar e selecionar o candidato ideal

Etapas do mapeamento de competências

Agora que você já entendeu o que são competências e por que elas são tão importantes, vamos ao passo a passo de como fazer o mapeamento de competências de forma prática e estruturada:

1. Defina os objetivos do mapeamento

O que a empresa deseja com esse processo? Pode ser melhorar a performance, preparar lideranças ou identificar lacunas de conhecimento.

2. Identifique as competências essenciais para a organização

Considere a missão, visão e valores da empresa. Isso ajuda a definir as competências organizacionais que devem estar presentes em todas as áreas.

3. Liste as competências técnicas e comportamentais por cargo

Aqui, é importante detalhar tanto as hard skills quanto as soft skills necessárias para cada função. Por exemplo, um cargo de analista de dados pode exigir:

  • Hard skills: SQL, Power BI e estatística aplicada.
  • Soft skills: pensamento analítico, foco e autonomia.

4. Avalie o nível atual das competências

Isso pode ser feito por meio de avaliações de desempenho, autoavaliação, feedbacks 360°, entrevistas com lideranças ou ferramentas específicas de mapeamento de habilidades.

5. Identifique lacunas e oportunidades de desenvolvimento

Com as informações em mãos, é possível comparar o perfil atual com o perfil ideal e traçar planos de ação — como treinamentos, mentorias e novas experiências.

6. Implemente ações e acompanhe a evolução

Nada de deixar os dados na gaveta! O próximo passo é transformar o diagnóstico em planos de treinamento e desenvolvimento de talentos, acompanhando a evolução ao longo do tempo.

O mapeamento de competências não deve ser algo feito uma vez e esquecido. Para que ele gere resultados reais, é fundamental revisá-lo periodicamente e ajustá-lo conforme as mudanças na empresa e no mercado.

Mapeamento de competências como diferencial estratégico

Conhecer e desenvolver as competências certas é o que garante às empresas a agilidade necessária para inovar, crescer e se destacar.

Com um bom mapeamento de competências, a organização fortalece a gestão de talentos, apoia o crescimento pessoal e profissional das pessoas colaboradoras e cria uma cultura de aprendizado contínuo.

Afinal, mais do que saber onde se quer chegar, é preciso entender com quem se pode contar nessa jornada — e como fazer com que cada talento brilhe no seu melhor potencial.

Se você curtiu esse conteúdo, aproveite para explorar outros temas no Blog da VR sobre desenvolvimento profissional, gestão de pessoas, liderança e inovação empresarial!

Leia também: Mad skills — o que são e que diferença fazem em uma seleção?

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