Uma mulher com um blazer claro opera uma calculadora enquanto trabalha em um laptop, com documentos financeiros em uma mesa de madeira em um escritório iluminado.
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Planejamento financeiro para colaboradores(as): qual o papel da empresa?

Você sabia que a saúde financeira das pessoas colaboradoras da sua empresa pode impactar diretamente o desempenho delas? Assim como questões físicas ou emocionais, ter dificuldades relacionadas ao controle das finanças pode comprometer diretamente a produtividade, além de provocar estresse e até mesmo aumentar o absenteísmo.

Por isso, investir na educação financeira da equipe é uma estratégia interessante para melhorar os resultados e, ao mesmo tempo, promover o bem-estar no trabalho. Afinal, a saúde financeira não é só uma responsabilidade pessoal — é um fator essencial para o sucesso de qualquer organização.

Neste artigo, vamos mostrar a importância da gestão de finanças pessoais no ambiente corporativo, o papel do RH nesse processo, práticas e iniciativas que a empresa pode adotar, além de dicas para implementar programas de educação financeira. Continue a leitura e confira!

Qual a importância do planejamento financeiro pessoal?

Ter uma base sólida em educação financeira é o primeiro passo para construir uma gestão financeira pessoal que funcione — mas vale o lembrete de que essa formação vai além de simplesmente aprender a administrar o dinheiro.

O Guia CVM de Planejamento Financeiro descreve esse processo como uma maneira de ajudar as pessoas a organizarem suas finanças e a desenvolverem estratégias para alcançar seus objetivos de vida. Em outras palavras, planejar financeiramente significa adotar uma abordagem que direciona ações para as metas estabelecidas, tanto a curto quanto a longo prazo.

Vale ressaltar que isso não só oferece mais segurança e estabilidade, mas também o empoderamento econômico necessário para tomar decisões relacionadas ao dinheiro, já que, com uma base sólida, fazer escolhas conscientes se torna muito mais fácil.

Leia também: Equipes felizes – Mais Que Dinheiro, um Futuro de Possibilidades

Educação financeira e empresas: qual a relação?

Agora que você entende melhor o conceito de educação financeira e sua função no planejamento individual, pode surgir a dúvida: “como isso se relaciona com o ambiente corporativo”? Adiantamos que a resposta é mais ampla do que você imagina! Confira a seguir a explicação:

I. Benefícios da educação financeira para empresas

  • Melhora na gestão financeira: equipes com conhecimentos financeiros controlam melhor os gastos, reduzem desperdícios e otimizam processos, resultando em um fluxo de caixa equilibrado e decisões mais assertivas.
  • Aumento da produtividade: profissionais com segurança financeira enfrentam menos estresse, melhorando o foco, engajamento e, consequentemente, a produtividade no trabalho.
  • Redução do absenteísmo e presenteísmo: dificuldades financeiras pessoais podem aumentar o absenteísmo (faltas e atrasos) e o presenteísmo (queda de concentração no trabalho). A educação financeira, por sua vez, capacita as pessoas quanto à administração das finanças, refletindo diretamente na diminuição desses problemas e seus impactos nas empresas.

II. Benefícios de planejamento financeiro para funcionários(as)

  • Melhor administração do salário: profissionais com educação financeira tendem a se estressar menos com suas finanças pessoais, permitindo uma administração mais eficaz do salário.
  • Melhor qualidade de vida: ao organizar suas finanças, é possível reduzir o estresse causado por dívidas e incertezas financeiras, diminuindo a preocupação com contas acumuladas ou gastos descontrolados.
  • Maior motivação e engajamento: a segurança financeira é um dos pilares para reduzir a sobrecarga de preocupações de modo geral, o que se traduz em uma equipe engajada e com mais motivação no trabalho.

Leia também: Educação financeira – qual é a importância? Como adotá-la?

Qual o papel do RH na educação financeira?

O papel do RH na promoção da educação financeira é essencial, funcionando como uma “via de mão dupla”: além de defender o bem-estar financeiro de forma estratégica, também cabe ao setor implementar soluções práticas que impactem o dia a dia das pessoas colaboradoras. Por isso, entre suas responsabilidades, estão:

1. Diagnóstico das necessidades

O primeiro passo pode ser mapear as principais dificuldades e necessidades financeiras dos colaboradores e colaboradoras — como endividamento, falta de planejamento ou dificuldade para poupar — por meio de pesquisas e levantamentos, por exemplo.

Com esses dados em mãos, o RH consegue identificar as áreas onde existem lacunas e direcionar melhor as próximas ações, desenvolvendo estratégias e programas de educação financeira corporativa mais alinhadas à realidade do público interno.

2. Desenvolvimento e implementação 

O RH, além de mapear as principais dificuldades e necessidades, é responsável por estruturar e implementar os programas de educação financeira nas organizações.

Para isso, é interessante que o setor busque parcerias com especialistas na área, garantindo que as informações e orientações sejam precisas, atualizadas e relevantes para as pessoas. Entre as práticas que podem ser adotadas estão:

  • Palestras que ajudem o time a entender melhor como gerenciar suas finanças. Entre os possíveis temas, é importante abordar investimentos básicos, planejamento para aposentadoria, renegociação de dívidas, uso consciente do crédito, estratégias para criar uma reserva de emergências, entre outros tópicos.
  • Acesso a plataformas de educação financeira, visto que diversas fintechs e edtechs disponíveis no Brasil oferecem soluções como cursos, simuladores e ferramentas de orçamento que podem auxiliar profissionais.
  • Criar materiais informativos, como cartilhas, e-books, infográficos ou newsletters com dicas de finanças pessoais, que podem ser distribuídos pela intranet corporativa ou murais físicos para compartilhar as informações.
  • Programas de mentoria financeira subsidiados pela empresa, nos quais profissionais mais experientes compartilham suas estratégias e aprendizados financeiros com o time.
  • Focar em ações específicas para diferentes momentos da vida das pessoas colaboradoras, pois uma equipe pode incluir profissionais que estão começando na carreira, ou que estão próximas da aposentadoria, tornando a comunicação mais eficaz e capaz de atingir públicos diversos.

3. Comunicação e engajamento

Além da implementação dos programas de bem-estar financeiro, outro aspecto fundamental é a comunicação (a forma o RH transmite a importância desses programas) e o engajamento (a maneira como as pessoas colaboradoras se envolvem e participam das iniciativas).

Para isso, é essencial que a acessibilidade seja considerada em cada passo, disponibilizando os recursos escolhidos para toda a equipe, independentemente da função ou do regime de trabalho (presencial, híbrido ou remoto). Além disso, ter consistência nas ações é fundamental — afinal, a educação financeira é um processo contínuo, não esporádico.

Já para incentivar a adesão e o engajamento nos programas, a participação deve ser, preferencialmente, voluntária, a fim de evitar constrangimentos. Para estimular o interesse, é possível apostar em incentivos (financeiros ou não), como reconhecimento interno, considerando a natureza da atividade e, claro, as possibilidades da organização.

4. Integração com outras iniciativas de bem-estar

Por fim, os programas de educação financeira também podem se integrar a outras ações de bem-estar já oferecidas pela empresa. Por exemplo, a integração com os Programas de Assistência ao Empregado (PAEs) pode oferecer suporte emocional e psicológico, ajudando a equilibrar o trabalho e qualidade de vida.

Isso visa reduzir o estresse emocional, promovendo uma vida pessoal equilibrada e, ao mesmo tempo, um bom desempenho profissional.

Leia também: Saiba como usar o Programa de Assistência ao Empregado como argumento de venda


Neste artigo, vimos que investir na educação financeira nas organizações é benéfico tanto para a empresa quanto para as pessoas colaboradoras. Afinal, com as finanças em ordem, a concentração no trabalho aumenta e o estresse diminui, resultando em mais produtividade e bem-estar no trabalho.

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